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terça-feira, 18 de dezembro de 2012


9ª Cia participa de treinamento

Os  militares  (expediente) da 9ª Cia participaram de um treinamento de combate a incêndio vertical juntamente com o expediente da 1ª Cia e foram notícia no Jornal do Dia (impresso, matéria do dia 25/10/2012). Esses treinamentos visam preparar os militares para fazer o combate a incêndio em prédios bem como reconhecer os preventivos fixos (sinalização de emergência, saídas de emergências, sistemas de hidrantes, etc), e ainda, familiarizá-los com nossos equipamentos através da equipagem e desequipagem com capas de aproximação, EPRs (equipamento de proteção respiratória) e demais materiais. Estavam à frente da instrução  os tenentes Sanches e Álisson e o tenente Ferreira (apoio). A instrução foi muito elogiada pelos militares bem como a forma diferenciada no trato com instruendos, nas palavras do cabo Vasconcelos lotado nesta companhia.


Bombeiros fazem treinamento de combate a incêndio
Atualmente, o Corpo de Bombeiros não possui uma escada magirus, necessária para combater incêndio em edifícios, mas mesmo assim treina no limite
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O processo de verticalização de Macapá está cada vez mais aquecido. Dessa forma, edifícios de aproximadamente 12 andares já fazem parte do cenário. Mas não adianta o processo de expansão da capital acontecer se não há preparo e segurança para encarar essa nova realidade.
Para tentar superar esse desafio, o Corpo de Bombeiros Militar (CBM-AP) está realizando em diversos prédios da capital, capacitação de combate a incêndio e salvamento. Estes profissionais precisam estar preparados físico e tecnicamente para caso haja algum incidente.“Estes procedimentos exigem muito do nosso físico.Então é preciso que a gente faça exercícios eficientes, subindo escadas, correndo e se cuidando para que quando tiver ocorrências, já haja um preparado”, falou o tenente Alisson.
O tenente declarou que ontem duas oficinas foram realizadas. “A primeira instrui o bombeiro como utilizar equipamentos de combate a incêndio e de proteção respiratória e condicionar o bombeiro a chegar até o último andar em condições de combater o incêndio e fazer o salvamento. A outra oficina busca familiarizar as guarnições com o sistema predial, como saídas de emergências, extintores e hidrantes”, esclareceu.
Os Bombeiros precisam acompanhar o crescimento vertical do Amapá afim de oferecer segurança quando necessário. “Devido este crescimento vertical, que a partir de agora será contínuo, o Bombeiro tende a acompanhar, tanto com o uso de materiais mais específicos que não temos ainda, quanto de uma viatura própria de salvamento em altura, como uma escada magirus”, destacou.
Apesar do preparado que já está sendo feito, o CBM-AP ainda não possui os equipamentos necessários de incêndios de grandes proporções, principalmente em prédios.  “Os Bombeiros têm que se modernizar. Precisamos sim de materiais e equipamentos novos, que não darão conforto a corporação e sim diminuirão o tempo de resposta nas ocorrências. Nós estamos preparados para executar as missões, mas também dependemos dos nossos governantes, que precisam conseguir materiais para que isto aconteça”, explicou.
O tenente Ferreira também fala deste problema e diz que os Poderes já estão cientes de que o estado necessita adquirir estes equipamentos. “No Brasil inteiro praticamente não se trabalha com medidas de prevenção, só se dá destaque quando o problema já aconteceu”, relatou.
O principal equipamento que deve ser comprado urgentemente pelo poder público é uma escada magirus, plataforma de combate à incêndio que serve para resgatar pessoas de locais altos.
Em fevereiro deste ano, a deputada estadual Mira Rocha (PTB), solicitou ao Governo do Estado em caráter de urgência a aquisição da escada magirus, entretanto até agora nenhum resposta foi dada. “Estamos em pleno processo de expansão, os prédios já fazem parte da paisagem da nossa capital e não basta apenas crescer verticalmente, temos que nos preocupar também com a segurança de quem morar nesses edifícios”, ressaltou a parlamentar durante a solicitação que fez através do requerimento 1784/2011.
Em meio às dificuldades, os Bombeiros se dizem preparados, independente de material ou não. “Treinamos para atender qualquer tipo de ocorrência”, finalizou Alisson.

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